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Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 7(3): 166-170, maio-jun. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518173

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Encontros entre profissionais de saúde e pacientes surdos costumam ser marcados por barreiras na comunicação. O principal objetivo deste estudo foi ouvir das pessoas surdas os fatores que podem tornar inadequada a comunicação com os profissionais de saúde e também suas sugestões para melhorar essa comunicação. MÉTODO: Foram entrevistados surdos que se comunicam através da língua de sinais, leitura labial ou ambos. Pediu-se que dessem exemplos de comunicação que consideraram adequadas e inadequadas, quando procuraram por atendimento à saúde, bem como sugestões para melhorar essa comunicação. As entrevistas foram gravadas em VHS; as fitas foram transcritas literalmente para análise. RESULTADOS: Dezoito surdos foram entrevistados (10 usuários de língua de sinais; quatro que fazem leitura labial e quatro que se comunicam de ambas as formas). Alguns exemplos de comunicação inadequada foram: médicos falarem ao paciente enquanto escrevem; chamar o paciente de outra sala esquecendo que se trata de um surdo; e dificuldade do paciente em compreender quando tomar os medicamentos. Os entrevistados sugeriram que os profissionais de saúde deveriam conhecer as particularidades das pessoas surdas e as diferentes formas adequadas de se comunicar com eles; e haver disponibilidade de intérpretes de língua de sinais nos hospitais e outros serviços de saúde. CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde precisam conhecer sobre as pessoas surdas evitando má compreensão por parte dos pacientes sobre como cuidar de si próprios, e como usar a medicação,o que pode colocar em risco a segurança do paciente. Os serviços de saúde devem ser planejados considerando o paciente surdo. Entretanto, as queixas dos pacientes surdos são semelhantes às dos ouvintes. Melhorar a comunicação para lidar com pacientes surdos resultará em melhor comunicação com todos os pacientes.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Interactions between health professionals and deaf patients use to be marked by barriers in communication. The principal aim of this study was to hear from deaf persons, factors they think may contribute to turn communication with health professionals inadequate, and also their suggestions to improve this communication. METHOD: Deaf persons communicating by sign language, lipreading or both were interviewed. They were asked to give examples of adequate and inadequate communication they found searching for health care, and what they suggest to improve this communication. Interviews were recorded using a VHS camera; tapes of interviews were transcribed verbatim for analysis. RESULTS: Eighteen deaf persons were interviewed (ten sign language users; four lipreading and four other communicating by both ways). Some examples of inadequate communication were: physician talking to the patient while writing his notes; call the patient's name, from another room, forgetting he/she is deaf; difficult patient comprehension about when they have to take the medicine, and so for. Interviewers suggested health professionals should know particularities of deaf persons and what can turn communication easier. CONCLUSION: Health professionals need to know about deaf people avoiding patient's misinterpretation on how to take care of themselves, and how to use a medicin, putting the patients'safety at risk. Health services shall be planned considering deaf patients. Nevertheless, deaf patients' claims are similar to those of hearing patients. Improving communication to deal with deaf patients will result in a better communication with all other patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Barreiras de Comunicação , Surdez , Atenção à Saúde
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